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Cavalo de Hipismo (19)4141-1100

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(19)4141-1100 http://www.cavalodehipismo.com.br O CAVALO DE HIPISMO procura sempre contar com a infra-estrutura mais adequada, optando por contratar profissionais treinados e especializados. Como o próprio nome sugere, somos especializados em Cavalo de Hipismo. Comercializamos cavalos de competição, de alta performace e qualidade. Oferecemos também consultoria na compra de animais, domamos e hospedamos cavalos.

 

Acesse nosso Twitter: twitter.com/cavalodehipismo

 

Segue alguns dos melhores cavalos do mercado 

 
 
CACTUS CHANTEBLED

Pai: em breve
Avô Materno: em breve
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Castanha
Registro: em breve

Criador: Haras Chantebled
Sexo: Macho
Nascimento: 00/00/2006
Altura: 1,62m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

       
 
 
 
ATLANTA VII

Pai: Corland
Avô Materno: Calato
Raça: Holsteiner
Pelagem: Tordilha
Registro: --

Criador: --
Sexo: Fêmea
Nascimento: 16/04/2003
Altura: 1,70m
Desempenho atual: Provas de 1,30m

       
 
 
AVEIRO AGROMIX

Pai: Xcaret (Aram)
Avô Materno: Quidam de Revel
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Alazã
Registro: sem registro

Criador: Haras Agromix
Sexo: Macho
Nascimento: 00/00/2007
Altura: 1,62m
Desempenho atual: Inicio de treinamento

       
 
 
 
LOHAN AGROMIX

Pai: Lord Z
Avô Materno: Baloubet du Rouet
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Castanha
Registro: 0015904-BH

Criador: Haras Agromix
Sexo: Macho
Nascimento: 12/01/2007
Altura: 1,68m
Desempenho atual: Inicio de treinamento

       
 
 
 
CACAU AGROMIX

Pai: Clinton
Avô Materno: Liberal JMen
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Castanha
Registro: 0016227-BH

Criador: Haras Agromix
Sexo: Fêmea
Nascimento: 12/09/2007
Altura: 1,64m
Desempenho atual: Inicio de treinamento

       
 
 
CHANNEL AGROMIX

Pai: Cassini II
Avô Materno: Baloubet du Rouet
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Tordilha
Registro: 0017903-BH

Criador: Haras Agromix
Sexo: Fêmea
Nascimento: 20/11/2008
Altura: 1,68m
Desempenho atual: Inicio de treinamento

       
 
 
QUEEN DAS CATARATAS

Pai: Goodtimes
Avô Materno: Rivage du Poncel
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Alazã
Registro: 0015571-BH

Criador: Haras Cataratas
Sexo: Fêmea
Nascimento: 10/10/2006
Altura: 1,64m
Desempenho atual: Início de treinamento

       
 
 
 
FIRENZE CLIMBER

Pai: Chapman Rouge
Avô Materno: Furioso III
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Tordilha
Registro: 0017416-BH

Criador: Haras Climber
Sexo: Fêmea
Nascimento: 22/12/2007
Altura: 1,59m
Desempenho atual: Início de treinamento

       
 
FABRÍCIO MÉTODO

Pai: Capeta Método (Darco)
Avô Materno: Super Método (Narcos II)
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Alazã
Registro: 0018214-BH

Criador: Haras Método
Sexo: Macho
Nascimento: 19/09/2008
Altura: 1,63m
Desempenho atual: Início de treinamento

      mais detalhes...
 
 
 
MARCUS ANTONIUS

Pai: Marius Claudius
Avô Materno: --
Raça: English Warmblood
Pelagem: Castanha
Registro: --

Criador: Inglaterra
Sexo: Macho
Nascimento: 09/05/2002
Altura: 1,77m
Desempenho atual: Provas de 1,35m

       
 
 
 
PEQUENO PRÍNCIPE

Pai: --
Avô Materno: --
Raça: PSI
Pelagem: Castanha
Registro: --

Criador: --
Sexo: Macho
Nascimento: 00/00/2003
Altura: 1,63m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

 

 

 

 
 
FLASHSTONE DO CACH

Pai: Silverstone
Avô Materno: Landritter
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Tordilha
Registro: 0015134-BH

Criador: Haras Cachoeirinha
Sexo: Fêmea
Nascimento: 23/01/2006
Altura: 1,70m
Desempenho atual: Provas de 1,00m

       
 
 
 
 
DONA KARAN

Pai: (RAE) Epilot
Avô Materno: Del Rey
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Castanha
Registro: 0013057-BH

Criador: Haras Abaporú
Sexo: Fêmea
Nascimento: 30/01/1997
Altura: 1,60m
Desempenho atual: Provas de 1,20m

Vendido
 
 
SL VIF

Pai: SL Valente
Avô Materno: Silvestre
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Baia
Registro: SL-4101

Criador: Coudelaria Souza Leão
Sexo: Macho
Nascimento: 30/12/2004
Altura: 1,60m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

Vendido
       
 
 
URSO 7R

Pai: Mistério dos Filhos do Vento
Avô Materno: Ocioso do Top
Raça: Puro Sangue Lusitano
Pelagem: Tordilha
Registro: 02475-MN

Criador: Felipe Ricardo Batista
Sexo: Macho
Nascimento: 16/08/2000
Altura: 1,63m
Desempenho atual: Adestramento

Vendido
       
 
 
CASSIS

Pai: Calei Joter II
Avô Materno: Capitol I
Raça: Holsteiner
Pelagem: Tordilha
Registro: 0236-HOL

Criador: Haras Tok
Sexo: Macho
Nascimento: 29/01/2004
Altura: 1,64m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

Vendido
       
 
 
TIAZINHA

Pai: Bambi
Avô Materno: --
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Persa
Registro: ---

Criador: UNESP
Sexo: Fêmea
Nascimento: 16/08/2003
Altura: 1,65m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

Vendido
       
 
 
JEN KIDBEN EL POTASSIO

Pai: Potássio
Avô Materno: Bandos
Raça: Cruza-árabe
Pelagem: Tordilha
Registro: CZA-35736

Criador: Renata Rabello Costa
Sexo: Macho
Nascimento: 06/09/1999
Altura: 1,69m
Desempenho atual: Provas de 1,20m

Vendido
       
 
 
MSN ATLANTICO SUL

Pai: Larino
Avô Materno: XX
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Tordilha
Registro: --

Criador: Genetic Jump
Sexo: Macho
Nascimento: 07/02/2007
Altura: 1,65m
Desempenho atual: Inicio de treinamento

Vendido
       
 
Vendido
       
 
Doly TW
DOLY TW

Pai: Diapason Des Gaves
Avô Materno: Lorado
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Castanha
Registro: 0012468-BH

Criador: Haras Transwaal
Sexo: Fêmea
Nascimento: 14/01/2000
Altura: 1,64m
Desempenho atual: Provas de 1,00m

Vendido
       
 
TROVADOR

Pai: Havaneiro
Avô Materno: Babel
Raça: Puro Sangue Lusitano
Pelagem: Castanha
Registro: 02710-MN

Criador: João Alberto Silva Neto
Sexo: Macho
Nascimento: 09/09/1999
Altura: 1,60m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

Vendido
       
 
Laskar
LASKAR

Pai: --
Avô Materno: --
Raça: PSI
Pelagem: Castanha
Registro: --

Criador: --
Sexo: Macho
Nascimento: 00/00/2004
Altura: 1,67m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

Vendido
       
 
Charmant
LF CHARMANT

Pai: Landario JMen
Avô Materno: Le Cru Dla Cour
Raça: Brasileiro de Hipismo
Pelagem: Castanha
Registro: 0015824-BH

Criador: Shenandoah Horse Center
Sexo: Fêmea
Nascimento: 06/01/2007
Altura: 1,67m
Desempenho atual: Início de treinamento

Vendido
       
 
Vinho
VINHO STA HEDWIGES

Pai: Rifle da Sta Hedwiges
Avô Materno: Farao
Raça: Lusitano
Pelagem: Tordilha
Registro: 03009-MN

Criador: Ana Luiza Muller Caravellas
Sexo: Macho
Nascimento: 25/12/2001
Altura: 1,64m
Desempenho atual: Provas de 1,00m

Vendido
       
 
 Pilotnoble do Anjo
PILOTNOBLE DO ANJO

Pai: Pilot Super do Anjo
Avô Materno: Nobelpreis
Raça: Westfalen
Pelagem: Alazã
Registro: 0000628-WES

Criador: Haras do Anjo
Sexo: Macho
Nascimento: 01/11/2000
Altura: 1,64m
Desempenho atual: Provas de 1,10m

Vendido
       
 

COMO PROCEDER ANTES DE COMPRAR UM CAVALO

Antes de escolhermos um animal, é necessário nos fazermos algumas perguntas como: “O que pretende-se do meu animal?”. “Qual a finalidade para realizar a compra do meu cavalo?” e/ou “Quero praticar alguma modalidade esportiva?”. Perguntas como estas devem ser feitas, assim como fazer uma auto-avaliação, e saber se existe uma preferência pessoal de raças de eqüinos.

 

      A partir deste ponto, é importante conhecer as características de cada raça, fazendo uma consulta nos sites oficiais de cada associação de criadores, no qual apresentam muito bem as características de seus animais, detalhando quanto aos padrões raciais e suas belezas, características de andamentos, de porte, de temperamento e principalmente de suas aptidões, ou seja, para quais modalidades esportivas cada raça se sobressai, alem desses aspectos é interessante conhecer as regras e normas de cada associação de criadores, quanto a entrada de novos sócios, permanência do registro dos animais após a comercialização (manuais de associação). Uma discussão muito comum entre os criadores de cavalos, é de que cada um insiste em afirmar que a raça que cria é melhor do que a outra, no entanto, acontece o seguinte; existem raças que se sobressaem em determinadas modalidades esportivas em comparação a outras. Outra opção muito valiosa é procurar conversar com alguém ligado à raça (proprietário, criador ou usuário) a fim de que possa conhecer melhor sobre os melhores animais (as linhagens) e as aptidões dos animais.

 

      Conhecendo as linhagens e aptidões de cada raça eqüina, vai ajudar grandemente na hora de escolha dos animais, pois em animais PO, é muito importante consultar o registro genealógico do animal, a fim de que possamos identificar seus progenitores e se os mesmos são considerados “top na raça”. Animais considerados “top”, são animais que em seus currículos, foram ou ainda são grandes campeões. Um exemplo muito clássico é durante a escolha de animais Puro Sangue Inglês (PSI), no qual os animais filhos de machos e fêmeas, que em suas vidas competitiva foram ganhadores de grandes prêmios, apresentam um valor comercial destacável em comparação aos animais filhos de animais desconhecidos.

 

      Um ponto considerável deve ser feito em relação ao sexo do animal; machos inteiros (garanhões) são animais que apresentam um temperamento mais nervoso e possivelmente serem mais agressivos, que as fêmeas. Desta forma, o direcionamento de animais inteiros não deve ser feito para pessoas iniciantes nas atividades eqüestres, assim como crianças, pessoas com pouca prática de manejo e conhecimento sobre eqüinos. Fêmeas em geral apresentam temperamento mais dócil, assim como animais machos castrados, porém estes últimos com uma desvantagem sobre as fêmeas e os machos inteiros, no qual ambos se prestam para fins reprodutivos, seja pelas vendas de potros, aluguel de ventre, transferência de embriões (em raças que permitem tal prática) ou vendas de coberturas no caso dos garanhões.

 

      O próximo passo na escolha dos eqüinos é quanto à avaliação dos aprumos, este aspecto é considerado com um peso de até 60% ou mais, na pontuação de animais em pistas de julgamento, segundo conversas informais com juízes. Animais que apresentam aprumos regulares, tendem a realizar modalidades esportivas mais facilmente, e com menores possibilidades de sofrerem grandes injúrias nos membros locomotores. Claudicações em cavalos atletas, são causadas por diversos fatores, principalmente como, deficiência mineral/ vitamínico, excesso de treinamento, má conformação muscular e óssea, e este incluindo os desvios de aprumos.

 

      Aprumos regulares proporcionam ao individuo, bom equilíbrio; firme sustentação; forte impulsão; amortecimento normal e belos andamentos.

 

      Para observação dos aprumos nos eqüídeos, é necessário que os mesmos estejam em lugar plano, amplo e em “estação forçada em posição”; na qual, o animal visto de frente ou de trás, não seja possível visualizar os membros que estão opostos a posição de observação. Da mesma forma, quando visto de lado, o animal deve ficar com os membros de tal forma a não permitir a visualização dos membros do lado oposto e vice-versa (aprumos estáticos); também é importante fazer com que o animal movimente-se ao passo e ao trote, para ser visto de frente como lateralmente, para visualização de possíveis desvios de aprumos dinâmicos, ou seja movimentos desnecessário durante a locomoção, como realização de semicírculos.

 

      Todo conhecimento de aprumos regulares, desvios e torções nos membros podem ser encontrados em livros específicos da área de Eqüideocultura, assim como em alguns sites especializados e de associações de criadores.

 

      Após a observação dos aprumos é muito importante avaliar a conformação ou morfologia corporal, ou seja, aspectos de proporções e de angulação de membros, de acordo com cada padrão racial. Assim, dentro das especificações das raças, existem alguns aspectos de possível aparecimento que são mais desejáveis tais como tamanho e forma de dorso, tamanho e tipo de cabeça, altura de cernelha e garupa, ângulos de espádua e garupa, forma do pescoço, dentre outros. Assim se faz recomendável novamente, que se tenha em mente os aspectos raciais da raça escolhida, para fazer um comparativo na hora da compra.

 

      Aliado a estes aspectos já comentados, é necessário atentar à idade dos animais. E qual a melhor idade para realizar a aquisição? A resposta para esta pergunta seria “depende”; pois não é uma “receita de bolo” a compra de animais. A idade escolhida deve ser feita em relações às condições que vamos poder oferecer a estes animais e com qual pressa queremos usufruir de nossos animais.

 

      Desta forma, animais jovens antes de completarem os 18 meses, podem ser animais que apresentem um valor agregado menor de imediato, porem será necessário continuar o programa nutricional de desenvolvimento, atentando para possíveis problemas ortopédicos (NRC, 2007) e esperar algum tempo até completar a idade de iniciação (2,0 – 2,5 anos de idade). A compra de potros implicará no futuro em contratação de técnico especificado para realizar a doma e treinamento dos animais, que devem ser feitas por pessoas capacitadas, para não comprometer em um mau treinamento e desperdiçar o potencial esportivo do animal.

 

      Animais adultos (3 – 5 anos) e já treinados apresentam a vantagem de conhecimento da capacidade e desempenho esportivo, desta forma sendo possível à utilização de imediato. Animais jovens e adultos com idade até 8 anos, não são muito recomendáveis à crianças e pessoas iniciantes, devido que geralmente apresentam-se com maior disposição e vivacidade. Desta forma, principalmente a crianças, deve-se dar preferência a cavalos de temperamento mais dóceis, com idade acima de oito anos e que tenha se um conhecimento do comportamento do animal durante as cavalgadas, para evitar-se possíveis acidentes e levar a traumas psicológicos que leve a uma perda de vontade em desfrutar dos benefícios da cavalgada.

 

      Uma dica importante e paralela ao assunto é que pessoas iniciantes busquem em lugares especializados, bons cursos de iniciação a equitação e que utilizem matérias de proteção pessoal como capacete, colete e botas. Pois andar a cavalo, mesmo que um simples passeio é algo prazeroso.

 

      Desta forma, foram apresentados os principais pontos de observação, avaliação e escolha de eqüídeos na hora de realizar a compra. O assunto é considerado complexo e muito se deve conhecer antes de realizar uma compra, porém as dicas aqui passadas podem trazer idéias e orientação à busca de conhecimento mais aprofundado do assunto. Todavia, a consulta e contratação de técnicos capacitados podem ajudar na hora da aquisição, pois como dissemos apresentam os “olhos treinados” para avaliação de animais; assim existem profissionais de nível superior como Zootecnistas, Médicos Veterinários e Agrônomos, que prestam serviços consultoria e atendimento pós-compra.

     

     Material consultado:

     

     LEWIS D. L. Alimentação e cuidados do cavalo. 1ª edição, São Paulo, Editora Rocca, 1995.

     LEWIS, L.D. Nutrição Clínica Eqüina: Alimentação e Cuidados. São Paulo, Ed. Roca, 2000. 710p.

     NATIONAL RESEARCH COUNCIL – NRC, 2007. Nutrient Requirements of Horses. 6th revised, Washington DC. 2007.

     TORRES, A.P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. 3 ed. Nobel, São Paulo: 654p. 1992.

Aqui encontrarás informação útil sobre os seus cuidados e alimentação, as suas origens, as suas diferentes raças, o seu comportamento e carácter.

Falaremos também das novas tendências como por exemplo a equoterapia e várias curiosidades sobre este animal, o cavalo. Mostraremos cavalos em seu estado puro, selvagens, de sangue puro, de corrida, falaremos como dominá-los, etc.

Falaremos dos tempos tipos de cavalo que há como por exemplo como são os cavalos de corrida, etc.

Também temos à tua descrição uma ampla galeria de fotos, onde podes apreciar a beleza do cavalo em diferentes situações que nos fazem compreender e amar ainda mais este animal. Se consideramos o cão o melhor amigo do homem, podíamos então considerar o cavalo o maior companheiro durante muito tempo, e isto é devido ao seu carácter amistoso e sociável.

Não há nada mais belo do que contemplar os movimentos de um cavalo galopando num vale. Podíamos definir o cavalo como o animal selvagem mais dócil que existe, e de longe, montar um cavalo é uma das melhores maneiras de sentir o que é liberdade.

Aqui encontrarás informação útil sobre os seus cuidados e alimentação, as suas origens, as suas diferentes raças, o seu comportamento e carácter.

Falaremos também das novas tendências como por exemplo a equoterapia e várias curiosidades sobre este animal, o cavalo. Mostraremos cavalos em seu estado puro, selvagens, de sangue puro, de corrida, falaremos como dominá-los, etc.

Falaremos dos tempos tipos de cavalo que há como por exemplo como são os cavalos de corrida, etc.

Também temos à tua descrição uma ampla galeria de fotos, onde podes apreciar a beleza do cavalo em diferentes situações que nos fazem compreender e amar ainda mais este animal. Se consideramos o cão o melhor amigo do homem, podíamos então considerar o cavalo o maior companheiro durante muito tempo, e isto é devido ao seu carácter amistoso e sociável.

SOBRE CAVALOS

O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Eguus Ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.

Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.

O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)

Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

 

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.

Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.

http://www.cavalodehipismo.com.br

A evolução do cavalo.
 
 

Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.

O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.

Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.

Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.

 http://www.cavalodecorrida.com.br

 
 
O cavalo-deprzewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.

O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.

Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.

Introdução no Brasil

Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.

Cavalos Europeus

Conclusões de equipa internacional de peritos, diz que espécies da Península Ibérica contribuíram genéticamente para os modernos cavalos europeus. Os cavalos na Europa tiveram o seu primórdio na Ásia e também na Península Ibérica. Segundo um estudo, estes, concentravam-se na Península Ibérica devido a esta ter uma floresta menos densa do que a restante da Europa, há milhares de anos atrás. Este estudo foi conduzido por Cristina Luís (dos Museus da Politécnica da Universidades de Lisboa) e Maria do Mar Oom (do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), entre outros. O trabalho efectuado por esta equipe foi publicado na revista Plos ONE. A existência dos cavalos na Península Ibérica vem de há cerca de 6.000 anos atrás. Segundo o estudo, os cavalos asiáticos e os Ibéricos terão influenciado os cavalos europeus. É de salientar também a evolução do homem juntamente com este animal, na sua evolução e sua utilização para as mais variadas tarefas como: viagens de longa distância, na agricultura, no comércio e na guerra. O cavalo teve assim enorme importância na história do homem. O estudo avaliou, geneticamente, 24 raças de cavalos europeus e asiáticos. O objectivo terá sido investigar as ligações genéticas para apurar a história do cavalo e a sua história nas civilizações humanas, tendo também a intenção de preservar este animal. Na história de Portugal e na altura das investidas e ocupação por parte dos Mouros no território Português é desconhecido como foi feita a migração dos cavalos. Fica a dúvida se foram os Mouros que trouxeram os cavalos para a Península Ibérica ou se terá sido o contrário. Nos dias de hoje já não se encontram cavalos selvagens na Europa, apesar de o mais próximo disso, ser, cavalos a “andarem” livremente. São esses, os “Garranos” que podem ser vistos no Norte de Portugal, mas os Garranos, são propriedade de alguns senhores.

Raças mais conhecidas


  • Andaluz
  • Alter-Real
  • Árabe
  • Arabo-Friesian
  • Appaloosa
  • Berbere
  • Bolonhês
  • Brabantino
  • Bretão
  • Brasileiro de hipismo
  • Cavalo Campolina
  • Clydesdale
  • Crioulo
  • Frísio
  • Lusitano (cavalo)
  • Holsteiner
  • Mangalarga paulista
  • Mangalarga marchador
  • Morgan
  • Oldenburg
  • Paint Horse
  • Pampa
  • Pantaneiro
  • Paso
  • Pônei
  • Pônei brasileiro
  • Puro sangue inglês (ou PSI)
  • Puro sangue lusitano
  • Quarto de milha
  • Shire
  • Selle français (ou sela francês)
  • Sorraia

Pelagens

Um velho ditado inglês diz a good horse is never a bad colour, o que significa, aproximadamente, que se o cavalo é bom, sua pelagem será necessariamente boa. Mesmo assim, existem muitas superstições associadas à pelagem do cavalo: os cavalos zainos são populares e tidos como constantes e dignos de confiança, enquanto que os negros são considerados bastante nervosos e pouco seguros. Os tordilhos têm a reputação de temperamentais e os alazões, de serem teimosos e excitáveis. Na realidade, há muito pouco de verdade em tudo isso, e existem cavalos nas mais diversas tonalidades, o suficiente para satisfazer a todos os gostos.

  • Zaino - é uma tonalidade rica e brilhante de castanho, aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina, cauda e patas negras, quando são, então, propriamente descritos como zainos com pontos negros. Os cavalos dessa pelagem são tidos como muito espertos e são geralmente fortes e bem dispostos.
  • Zaino negro - varia de tonalidade desde o zaino até quase o negro e, se houver alguma dúvida quanto à sua pelagem, a melhor maneira de desfazê-la é através do exame de pelos curtos e finos encontrados no focinho. O zaino negro é tido como o cavalo ideal para shows, passeios e caçadas.
  • Negro - Apesar de ser atraente, muitas pessoas sentem-se predispostas contra ele por causa de sua fama de ser indigno de confiança. Outro motivo para a prevenção, possivelmente, reside no fato de os cavalos negros terem sido sempre usados nos funerais, antes do aparecimento do carro funerário motorizado.
  • Alazão - pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado, enquanto que o mais claro é brilhante, possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podem apresentar crina, cauda e pintas castanhas ou negras, ou ainda, ter crina e cauda cor de palha dourada.
  • Lobuno - esta é a tonalidade dos cavalos e asnos pré-históricos. Várias raças mantêm essa pelagem hoje em dia e ela pode ser muito atraente, especialmente se houver pontos negros. O lobuno-dourado possui um tom levemente puxado para o tom de areia, enquanto a pelagem do lobuno-azulado é uma espécie de preto lavado, empalidecido, lhe dando reflexos azulados. A maioria dos cavalos lobunos possui uma listra sobre o dorso.
  • Tordilho - pode possuir círculos de pelo negro pelo corpo, especialmente na parte traseira, dando-lhe o aspecto de um antigo cavalinho de balanço. Os tordilhos negros têm grande quantidade de pelo negro espalhado pelo corpo, geralmente escurecendo sua pelagem. Há tordilhos claros, nos quais o pelo branco predomina sobre o negro, produzindo um efeito quase totalmente branco.
  • Baio - o cavalo baio não é muito comum. Um bom baio deve apresentar cauda e crina pretas. Embora sejam atraentes, os baios, como acontece com animais de tonalidade pouco vibrante, não são muito indicados para a equitação em geral.
  • Rosilho - é o termo usado para denominar os animais com duas ou mais pelagens misturadas, que podem possuir diversas tonalidades dependendo da proporção dos vários pelos que as compõem. O rosilho avermelhado é constituído por pelo vermelho, amarelo e branco; o rosilho-azulado, por pêlo negro, amarelo e branco; o rosilho-alazão, por pelo castanho, amarelo e branco.
  • Overo - os cavalos oveiros podem ser do tipo piebald quando possuem pelo branco coberto por manchas negras grandes e irregulares; skewbald, se as manchas forem castanhas, escuras ou avermelhadas, sobre um fundo também branco; e add-coloured, caso as manchas de duas ou mais tonalidades estão presentes sobre o fundo branco. Os animais oveiros são muito procurados pelos circos.
  • Branco - os cavalos brancos podem ser tordilhos muito velhos, cuja pelagem tende a embranquecer com a idade, ou albinos, caso em que possuem olhos rosados e pele sem pigmentação. Os cavalos conhecidos como brancos são, de fato, tordilhos na maioria dos casos.
  • Palomino ou baio branco - os palominos têm uma coloração dourado-clara, não apresentam marcas em seu pelo e suas crinas e caudas são abundantes e soltas, quase brancas. A tonalidade varia de acordo com as estações do ano. A pelagem se torna mais clara, quase branca, durante o inverno, voltando a aparecer o tom dourado com o renascimento da pelagem de verão.
  • Pintado - os cavalos pintados spotted podem possuir manchas de qualquer tonalidade e dispostas da maneira mais variada possível. Como são raros, seu preço é muito alto. Leopardo-pintado é o termo dado ao animal que apresenta manchas negras e bem definidas, uniformemente espalhadas sobre um fundo branco.

Características de algumas raças ou tipos

RaçaAltura (cm)Peso (kg)
Shetland 81–102 200–225
Pônei Brasileiro 100-110  
Galloway 142–152 275–400
TipoAltura (cm)Peso (kg)
Pônei (pequeno) 102–122 225–350
Pônei (grande) 132–142 250–360
Lightweight Hack 152–163 350–500
Heavyweight Hack 163–173 450–600
Tração 163–183 550–800

Graças a sua robustez, no Brasil Colônia era grande o número de mulas. A tal ponto que o Rei proibiu o acasalamento de jumentos e éguas - que estava impedindo a multiplicação dos cavalos, utilizados por Portugal na colonização da África (século XVII).

Galeria

Referências

  1. Público: Segunda-feira, 4 de Abril de 2011, Ano XXII, n.º 7667, pag. 32 (Portugal)

CAVALOS DE BOM DESEMPENHO

Introdução

     

      O equilíbrio alimentar deve ser adaptado ao trabalho físico e ao tipo de prova esportiva, sendo essencial para o hipismo, otimizar o desempenho nas competições e torneios, permitir treinamento rigoroso e seleção menos aleatória dos animais, considerando-se as mais diversas finalidades, como corridas, galope, trote, salto, adestramento, enduro, pólo, caça, entre outros. O melhoramento efetuado com cavalos de corrida é a mais antiga, metódica e eficaz prática de criação, tendo sua origem séculos atrás, pelo princípio básico dos cruzamentos entre os melhores animais. No entanto, a qualidade dos alimentos e da alimentação destes não evoluiu da mesma maneira, estando presa à tradições simplistas e inadequadas às necessidades atuais do cavalo de competição, dando origem a problemas de fertilidade, crescimento esquelético e muscular, fadiga e cólicas, que comprometem todo um programa de treinamento e investimento dos criadores. Os prejuízos refletem-se sobre todos aqueles que atuam ou admiram a eqüinocultura de competição, se traduzindo em prejuízos na rentabilidade do haras; da hípica; da cabanha e consequentemente no sucesso na atividade.

     Nutrição e Atividade Muscular

      Em um cavalo de 500 kg de peso vivo, para atividade muscular estão prontamente disponíveis 9 kcal em ATP, 45 kcal em fosfocreatina, 18.000 kcal em glicogênio e 1.000.000 kcal em lipídios. Uma superalimentação predispõe o aparecimento de problemas ósseos como a osteocondrose prejudicando a saúde do animal e seu desempenho, enquanto, um excesso de carboidratos altamente fermentecíveis podem gerar distúrbios digestivos graves como as cólicas. Assim a adequação ou equilíbrio na suplementação energética deve levar em consideração a utilização metabólica e reposição destas reservas, seja em treinamento ou em competição.

      O cavalo de corrida privilegia a velocidade e o cavalo de enduro privilegia a resistência, o que leva as diferenças significativas no metabolismo energético muscular, como a predominância da glicogenólise anaeróbica em relação à aeróbica e lipólise, respectivamente. Isto se deve aos tipos de fibras constitutivas dos músculos estriados, cujo conjunto enzimático condiciona à orientação de seu metabolismo, consequentemente, a rapidez na contração muscular. As fibras do tipo I têm grande capacidade aeróbica para utilização de lipídios, assegurando uma liberação progressiva de energia para contração, favorecendo o esforço de enduro. As fibras do tipo IIB têm menor capacidade oxidativa e maior dependência da glicólise com forte tendência de acumular ácido lático e altamente exergônicas, favorecendo a contração rápida ou de velocidade. Programas de treinamento adequados permitem a evolução para o tipo IIA com propriedades metabólicas intermediárias, porém, estas aptidões metabólicas são intrínsecas, e os resultados de um programa de treinamento são variáveis com a idade e características da raça e linhagem considerada.

      O cavalo Quarto de Milha aparece como um super “sprinter” imbatível nos 400m, pois seus músculos são ricos em fibras de contração rápida, quando comparado com Puro Sangue Inglês e o Mangalarga Marchador. O cavalo das raças Crioulo e Árabe geralmente apresenta-se em padrão intermediário entre provas de explosão e aquelas de resistência. As demais raças que se destacam em provas de longas distâncias ou enduro distinguem-se por musculatura rica em fibras de contração lenta. Outro fator de relevância são as modificações hormonais que acompanham o tipo e intensidade de esforço físico, e também influenciam as recomendações nutricionais, e a elaboração de rações diferenciadas nas proporções entre amido, fibra, óleos e gorduras, como fontes de energia na dieta.

      A alimentação deve primeiro evitar um excesso de peso, visando o equilíbrio da função do sistema ósteo-articular e força muscular, o que pode ser alcançado pela adequação dietética entre proteína e energia. Outro fator importante refere-se a suplementação vitamínica e mineral. A deficiência de alfa-tocoferol e selênio podem alterar a eficiência antioxidante e a resistência do sarcolema ao favorecer a saída intracelular de enzimas, que juntamente com a acidez lática, iniciam a desnaturação e ativam a hidrólise das proteínas musculares com possível necrose tecidual. Por outro lado, se a suplementação de colecalciferol, cálcio e fósforo forem deficientes, a anoxia celular e a acidose lática podem levar à desmineralização óssea e despolimerização do colágeno. Assim, convém impedir a acidose lática, evitando sobrecargas glicogênicas no músculo através de um controle alimentar, como a limitação no uso de sacarose antes das provas, acompanhado de um aquecimento muscular. Por outro lado, em provas de longa duração, a anaerobiose promovida na contração muscular permite reposição de ATP e fosfocreatina a partir da economia de glicogênio, e os ácidos graxos derivados da lipólise periférica assumem papel relevante como fornecedores de energia, sejam eles oriundos da dieta ou produzidos pela microflora simbiótica intestinal.

      Outro aspecto que merece atenção é o problema da desidratação e hipertermia, especialmente em um prolongamento do esforço físico em clima quente, causando problemas metabólicos graves, como circulatórios pela insuficiência na oxigenação tissular, desintoxicação, desequilíbrio eletrolítico (sudorese) e rápido esgotamento do glicogênio muscular levando à fadiga e acidose lática (rabdomiólise). Como prevenção, deve-se fornecer água à vontade, associada à soluções protéicas, glucídicas e hiperiônicas. A perda hídrica pode atingir 15 litros / hora em cavalos de corrida e até 10 litros / hora em cavalos de enduro. A prática do banho e duchas para auxiliar no resfriamento da temperatura corporal e o fornecimento de sal mineralizado e uso de volumosos como fenos de gramíneas, também ajudam a reter água corporal e melhoram a resistência à fadiga ou estresse muscular.

     

     Considerações Finais

      Os modernos conhecimentos em nutrição eqüina permitem obter excelentes resultados zootécnicos e minimizar os problemas desencadeados por desequilíbrios nutricionais. Portanto, ao se elaborar estratégias alimentares que otimizem o desempenho esportivo e reprodutivo das raças de cavalos de competição, deve-se levar em consideração as exigências de cada categoria, a atividade física executada, e as particularidades fisiológicas da espécie.

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EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS EM MINERAIS E UTILIZAÇÃO DE MINERAIS ORGÂNICOS NA ALIMENTAÇÃO DO CAVALO

Os minerais estão envolvidos em diversas funções no metabolismo animal, incluído componentes estruturais, cofatores enzimáticos e transferências energéticas. Alguns minerais participam de vitaminas, hormônios e aminoácidos (Lehninger, 2002).

     Os minerais são fundamentais na nutrição, especialmente para animais atletas ou em reprodução (Swenson e Reece, 1996). Os minerais são requeridos por todos os animais para diversos processos biológicos, mas as quantidades encontradas em muitos alimentos não são normalmente suficientes para máximo crescimento ou produção de leite sendo necessária uma suplementação para compensar a deficiência. (NRC, 1989).

     Outro aspecto, é que a variação nos teores de minerais dos alimentos varia consideravelmente, devido a vários fatores, sendo, portanto, aconselhável a análise dos alimentos (forragens) principalmente para cálcio e fósforo. Cuidados devem ser tomados para que as quantidades suplementadas não sejam elevadas, para evitar problemas de toxidez (Lewis, 2000).

     Fale ressaltar que as exigências nutricionais, tanto para macronutrientes (energia, proteína, lipídios, água e fração fibrosa) quanto para micronutrientes (vitaminas e minerais), dos animais são influenciados por vários fatores relacionados ao animal (como a espécie, a idade, o estado fisiológico, o peso vivo, a intensidade de exercícios), relacionados ao ambiente (temperatura ambiente e sistema de criação), e relacionados as dietas como taxa de consumo e digestibilidade das dietas que podem ainda sofrer influência dos seguintes fatores como: ingredientes da dieta, o tamanho da partícula do alimento, a freqüência de alimentação e teor de fibra da ração (NRC, 1989; Lewis, 2000). Assim a tabela apresentada, procura resumir as exigência nutricionais de eqüinos em relação aos minerais sendo a mesma uma situação simulada pelo programa computacional NRC (1989) na qual está especificada através de legenda.

      As fontes de minerais, mais comumente utilizadas na nutrição animal são as fontes inorgânicas (óxidos, sulfatos, cloretos, carbonatos e fosfatos) e estes apresentam uma digestibilidade ou disponibilidade baixa aos animais, principalmente aos não-ruminantes. Desta forma pesquisas são desenvolvidas para que estes nutrientes sejam melhor aproveitados e desempenhem seu papel fisiológico adequadamente.

     Na área produtiva e reprodutiva a utilização de compostos minerais orgânicos (manganês, zinco, ferro, cromo, selênio, cobre) traz inúmeros benefícios tais como: melhor qualidade de espermatozóides e de folículos disponíveis para reprodução, melhoria nos processos envolvendo hormônios sexuais, melhoria do metabolismo de carboidratos, melhoria na formação de tecidos (pele, músculo, colágeno), dentre outros aspectos que podem ter impacto importante no desempenho zootécnico de produção (Moraes, et al. 2001).

     Moraes, et al. (2001) denomina quelatos como, compostos formados por íons metálicos seqüestrados por aminoácidos, peptídeos ou complexos polissacarídeos que proporcionam a esses íons alta disponibilidade biológica, alta estabilidade e solubilidade e afirmam que o mecanismo pelo qual o agente quelante melhora a utilização do mineral depende da capacidade do ligante no trato gastro intestinal formando complexos solúveis com o mineral.

     Segundo AAFCO (1997), os produtos minerais orgânicos são definidos da seguinte forma:

     • Quelato metal-aminoácido: é um produto resultante da reação de um sal metálico solúvel com aminoácidos na proporção molar.

     • Complexo aminoácido-metal: é um produto resultante da complexação de um sal metálico solúvel com aminoácido(s).

     • Metal proteinado: é o produto resultante da quelação de um sal solúvel com uma proteína parcialmente hidrolisada.

     • Complexo metal-polissacarídeo: é o produto resultante da complexação de um sal solúvel com polissacarídeo.

     

     Estudos recentes têm desenvolvido compostos orgânicos semelhantes àquelas moléculas transportadoras de minerais no organismo animal (metalotioneína, ferritina, cerulosplasmina e outras), de maneira a garantir sua eficiência em suprir deficiências (Moraes, et al. 2001).

     Estudos descrevem que no momento em que as fontes inorgânicas chegam ao estômago, ocorre uma dissociação das moléculas, liberando íons metálicos como Zn++, Mn++, etc. Para que esses íons sejam absorvidos, eles necessitam estar associados a um agente ligante ou molécula transportadora, permitindo a passagem através da parede do intestino (Swenson e Reece, 1996, Lehninger, 2002). Muitas vezes estes íons não encontram este agente ligante e acabam sendo excretados. Uma suplementação extra destas fontes de minerais, na tentativa de aumentar sua disponibilidade para o animal, pode causar efeitos prejudiciais.

     Lewis, (2000) relata que existe também um efeito de competição e inibição da absorção de minerais por outras substâncias ou nutrientes quando apresentados nas formas inorgânicas, entre elas o ácido oxálico e fítico, taninos, fibras, a presença de outros minerais. Quando o mineral está na forma orgânica, ligado a um aminoácido, esta absorção é direta, não sofrendo interferência destes fatores. Os principais agentes quelante são os ácidos aminados, ascórbico, glucônico e etilenodiaminotetracético (EDTA).

     Tabela – Apresenta valores de exigências nutricionais em minerais por eqüinos em diferentes categorias e estágios fisiológicos e com um consumo diário de alimentos de 2,0% de Peso Vivo.

     

     1. Valores médios de exigência nutricional para animal com peso vivo de 500 kg

     2. Garanhão em estação de monta com peso vivo de 500 kg

     3. Valores médios de exigência nutricional para animal com peso vivo de 470 kg no inicio do terço final de prenhes

     4. Valores médios de exigência nutricional para animal com peso vivo de 470 kg no 3º mês de lactação

     5. Fonte: programa computacional - NRC (1989)

     Obs. Os valores referentes a exigência nutricional dos potros, são para animais que na sua idade adulta apresentem peso vivo de 500 kg.

     Referência bibliográfica

     ASSOCIATION OF AMERICAN FEED CONTROL OFFICIAL (AAFCO). Official Publication. Atlanta, 1997. .

     LEHNINGER,A.L., NELSON, D.L., COX,M.M. Princípios de Bioquímica. Terceira edição. São Paulo – SP. Editora Sarvier. p.839. 2002.

     LEWIS, L.D. Nutrição Clínica Eqüina: Alimentação e Cuidados. São Paulo, Ed. Roca, 2000. 710p.

     MORAES, S. S.; NICODEMO, M. L. F.; VAZ, E. C.; PIRES, P. P.; CATANANTE, M. C.; S.THIAGO, L. R. L. de; VIEIRA, J. M.; FONSECA, E. M. Avaliação da deficiência subclínica de zinco em vacas de cria e a relação com a higidez de seus bezerros. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2001. 7 p. (Embrapa Gado de Corte. Comunicado Técnico, 65).

     NATIONAL RESEARCH COUNCIL – NRC. Nutrient Requirements of Horses. 5th revised, Washington DC. 1989.

     SWENSON, M.J. & REECE, W.O. Dukes. Fisiologia dos animais domésticos. 11a. ed. Editora Guanabara Koogan - Rio de Janeiro -RJ. 856p. 1996.